A ética antes de Aristóteles

Virtude, segundo Sócrates
Sócrates,  segundo Platão,  acreditava que o conhecimento era a própria virtude, as funções da razão seriam, assim,  reduzidas apenas  ao conhecimento teórico,  para Sócrates o que define um homem virtuoso é o conhecimento adequado que ele possui e a capacidade de ensinar, explicar  aos outros esse conhecimento ou  atividade. Se o homem tem conhecimento adequado e exerce bem suas atividades, ele é virtuoso, caso contrário, ele é um homem vicioso.
Virtude, segundo os poetas trágicos: Sófocles, Eurípedes e Ocles
Contrários ao pensamento socrático que ignora as emoções, os poetas trágicos destacam a importância das emoções  nas ações humanas.
Para Ocles e Eurípedes,  os personagens de suas tragédias, são responsáveis  por suas escolhas  e arcam com suas consequências  assim,  retiram   dos deuses o domínio  sobre  os homens  que passam a ser os únicos responsáveis por suas próprias  ações. Eurípedes considera que um dos princípios da ação humana é o impulso e que faz parte da alma, sendo responsável pelo assombramento da razão.
Sófocles  enfatiza, através de suas personagens,  o poder destrutivo da  força do desejo  e seus excessos,   presentes nas ações dos homens   que se deixam dominar pelas suas emoções.
Virtude, segundo Platão
Platão, relaciona a ética com a felicidade,  considerando  que felicidade está ligada à justiça, a felicidade do homem  é conquistada a partir da felicidade na cidade. Platão estabelece um paralelo entre o homem e a cidade assim, justiça no homem é igual a justiça na cidade. Platão, entende a sociedade como uma totalidade constituída por elementos independentes, porém, relacionados uns com os outros, ocorrendo da mesma maneira com o homem. Exemplifica seu pensamento dividindo em três classes os componentes da cidade: os governantes, as dirigem; os guerreiros, que as defendem e os produtores que produzem os bens necessários para o sustento, cada classe tem uma função bem definida e fundamental para seu bom funcionamento.  A mesma divisão ocorre na alma, a sua tripartição:  a parte racional que dirige os outros componentes; a   impulsiva, responsável pelas emoções e desejos e a parte desiderativa que é a responsável pelos prazeres da comida e pelos prazeres sexuais, ou seja, nutrição e procriação.
Assim, para Platão, a justiça é o cumprimento de uma tarefa própria sem interferência nas tarefas de outros, cada classe da sociedade e da alma realizam suas próprias funções, com ordem e harmonia entre as partes.
Virtude, segundo Aristóteles

Aristóteles define o que é a felicidade e nos apresenta a sua concepção de virtude intelectual e da virtude moral, introduz as noções essenciais à sua compreensão e nos fornece uma noção chave da sua ética da virtude moral: a mediedade. 

Ser ético é habito.

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